Os unicórnios mais valiosos do mundo e do Brasil não deixam dúvidas: a imensa maioria vem do mundo dos consumidores, o chamado B2C. Internacionalmente, a startup que lidera a lista é a Bytedance, dona da rede social de vídeos curtos TikTok. No Brasil, o banco digital Nubank está no topo do ranking.

Encontrar unicórnios no mundo B2B é mais raro, como achar as trufas brancas em Alba, na Itália. Mas eles existem. E a Bridge One, gestora que acabou de captar R$ 200 milhões, está a “caça” desse ser singular no mundo das startups brasileiras e latino-americanas.

“Nos Estados Unidos, esse movimento (de unicórnios) aconteceu muito forte no B2B. Pode apostar que isso vai acontecer aqui e nós vamos participar”, diz João Brandão, sócio da Bridge One, ao programa Café com Investidor, do NeoFeed, que entrevista os principais gestores de venture capital e private equity do Brasil.

Fundada em 2017, a Bridge One nasceu com um MVP, com a captação de um fundo de R$ 9 milhões, na qual investiu em três startups: a Mandaê (logística para o e-commerce), a Involves (software de trade marketing) e a Stilingue (inteligência artificial para a gestão de clientes). Esses investimentos, de acordo com Brandão, estão marcados com um retorno de quatro vezes o capital inicial.

No novo fundo, até agora, foram dois investimentos. O primeiro deles foi na Goomer, uma empresa que atende restaurantes no modelo de software as a service (SaaS). O segundo foi na argentina VU Security, uma idtech que a Bridge One está ajudando a se estabelecer no mercado brasileiro.

Nesta entrevista, que você assiste no vídeo acima, Brandão fala de sua tese de investimento, do valor de seus cheques e analisa o momento do mercado brasileiro de venture capital.

O sócio da Bridge One conta também sobre sua trajetória profissional, que tem passagens na Pacific Investimentos e na Innova Capital, de Veronica Serra. Assista a mais uma episódio do Café com Investidor.